A maioria das pessoas está despreparada para assumir o Poder. O poder faz despertar fantasmas que estão escondidos debaixo do manto da Humildade:O fantasma do Autoritarismo, do Controle, da Chantagem, da Necessidade de Aplausos.O Poder nas mãos de um Sábio o torna um aprendiz, nas mãos de um estulto o torna um ditador.Se um dia tiverem muito Poder, que fantasmas sairão do calabouço de seu Inconsciente? Não se conhece um ser humano pela doçura da voz, pela bondade dos gestos ou pela simplicidade de suas roupas, mas tão somente quando se lhe dá Dinheiro e Poder. Gongogi 17 de Abril de 2009 (Atual Situação Governamental) 15:41.
De certa forma, a submissão está associada a uma atitude de docilidade frente aos processos de submetimento no trabalho e na vida. E o que é o caráter dócil senão a capacidade de aceitar facilmente o que se impõe ou sugere, o que se diz do indivíduo de "fácil trato", "cordato"? Se for assim, é até esperado que os seres humanos que assumem este modo de agir não questionem de modo efetivo as condições objetivas que enfrentam no seu cotidiano; pelo contrário, é possível mesmo imaginar sua aceitação por acharem que "a vida é assim mesmo? E se o fatalismo está na base da explicação e justificação de tudo o que acontece na vida dos indivíduos, então, ele tende a ser, por isto mesmo, um valioso instrumento ideológico nas mãos de quem detém o domínio. Se os indivíduos estão convencidos de que por vontade própria ou coletiva nada podem modificar, se crêem que toda e qualquer mudança real das condições sociais de vida só pode se efetivar com INTERVENÇÃO DIVINA e se estas mesmas condições dão sustentação a este modo de pensar, não há lugar para outra coisa senão a manutenção das relações de exploração e dominação Lembre-se que o seu destino cabe somente a você dar o direcionamento para o sucesso ou para decepção. Levante a cabeça e mantenha a esperança na sua capacidade. Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.
Conhecimento A aquisição continuada de conhecimentos é um valor invisível, necessário à sobrevivência A aquisição continuada de conhecimentos gerais e específicos deve funcionar como garantia de empregabilidade. Bebês e vovôs deverão estar aprendendo sempre. São valores invisíveis, cada vez mais necessários à sobrevivência no mundo globalizado. Por esse motivo, o executivo que desempenha um papel de liderança deve observar a perecibilidade do saber, eleger meios de renová-lo e também instrumentalizá-lo dentro das corporações. No caso da reinvenção das carreiras, essa habilidade é fundamental. Muitos utilizam saberes dinâmicos de seus hobbies e talentos pessoais para desenvolver novas atividades profissionais. É o cantor bissexto que vira promotor de eventos ou o tenista de fim de semana que começa a organizar competições esportivas. Entretanto, acredito que esse processo de reinvenção da carreira deve se dar, de preferência, dentro da própria empresa, mesmo que em outras funções. Ali, já são conhecidos os modelos de produção, os sistemas de gerenciamento e as características do mercado. Larga-se com vantagem. Há quem defenda nessa busca por capacitação uma cultura generalista. Há quem opte por uma cultura de especialização. Certamente, o indivíduo que diz "saber um pouco de tudo" não passa de um enrolador em termos profissionais. Recorrer a "superficialistas" é invariavelmente uma fria. Imagine: o carro enguiçou tarde da noite, com chuva, sobre a ponte de Ubatã ou na Marginal do Tietê. Chega o sabe-tudo, bem simpático, na sua Brasília vermelha. Ele arranca uma peça ali, corta uns fios, arrebenta um plastiquinho, assopra um buraco, até que o motor pega. O sujeito obviamente leva uma grana e some. Você retoma o volante e parece tudo bem. Mas o 16 válvulas pipoca percorre mais duzentos metros e morre. Antigamente, especialmente no Brasil, o faz-de-tudo e o palpiteiro costumavam gozar de prestígio, mesmo dentro das empresas. São personagens da época em que a ascensão profissional se dava na já citada "escadinha". Contava muito o tempo de serviço e o conhecimento era departamentalizado. Atualmente, a ordem é saber muito e profundamente sobre todas as coisas. Nas empresas, o crescimento deve se dar desta forma, em circuitos que cruzem todas as áreas de trabalho. E é importante que se conheça com profundidade a natureza de cada uma delas. A verdade é que não se deve passar a vida inteira na manufatura, no RH, em vendas ou na contabilidade. Ficou mais difícil? Pode ser. Mas certamente a vida profissional fica bem menos monótona. As lideranças, portanto, devem oferecer meios para que essa mobilidade seja aproveitada pelos talentos. Na verdade, ninguém mais deseja ter chefe. Nem mesmo os índios — hoje eles têm líderes. As figuras de referência nas comunidades corporativas devem oferecer informações multidisciplinares a seus comandados. A organização de palestras, seminários e cursos de capacitação, por exemplo, deixou de figurar como custo. Trata-se agora de uma ação destinada a manter ou a conquistar vantagem competitiva. Os novos líderes devem privilegiar a diferença. Afinal, somente os boçais contratam pessoas que reproduzem suas próprias características. Tudo bem fica mais fácil controlar uma turma de clones. Mas perde-se a possibilidade de construir uma equipe com habilidades diversificadas. É importante que os grupos de trabalho sejam compostos por homens e mulheres, jovens e velhos, brancos e negros. Mais do que uma ação afirmativa em favor das minorias, esses grupos atuam em sinergia. São células mais criativas de produção, em que uma saudável tensão dialética faz brotar novas soluções. A pluralidade dentro da empresa facilita a compreensão de um mercado também cada vez mais plural. Se o objetivo é a busca por novas primaveras, será sempre recomendável que o jardim tenha a maior variedade possível de espécies de flores. Alberto Leite ( Betão )
4 comentários:
A maioria das pessoas está despreparada para assumir o Poder. O poder faz despertar fantasmas que estão escondidos debaixo do manto da Humildade:O fantasma do Autoritarismo, do Controle, da Chantagem, da Necessidade de Aplausos.O Poder nas mãos de um Sábio o torna um aprendiz, nas mãos de um estulto o torna um ditador.Se um dia tiverem muito Poder, que fantasmas sairão do calabouço de seu Inconsciente?
Não se conhece um ser humano pela doçura da voz, pela bondade dos gestos ou pela simplicidade de suas roupas, mas tão somente quando se lhe dá Dinheiro e Poder.
Gongogi 17 de Abril de 2009 (Atual Situação Governamental) 15:41.
Salário atrasado!!!Que novidade não é meu povo?!?Portanto, eis a frase: "Quer provar o cárater de um homem, dei-lhe poder!"
Á VOCÊ
De certa forma, a submissão está associada a uma atitude de docilidade frente aos processos de submetimento no trabalho e na vida. E o que é o caráter dócil senão a capacidade de aceitar facilmente o que se impõe ou sugere, o que se diz do indivíduo de "fácil trato", "cordato"? Se for assim, é até esperado que os seres humanos que assumem este modo de agir não questionem de modo efetivo as condições objetivas que enfrentam no seu cotidiano; pelo contrário, é possível mesmo imaginar sua aceitação por acharem que "a vida é assim mesmo? E se o fatalismo está na base da explicação e justificação de tudo o que acontece na vida dos indivíduos, então, ele tende a ser, por isto mesmo, um valioso instrumento ideológico nas mãos de quem detém o domínio.
Se os indivíduos estão convencidos de que por vontade própria ou coletiva nada podem modificar, se crêem que toda e qualquer mudança real das condições sociais de vida só pode se efetivar com INTERVENÇÃO DIVINA e se estas mesmas condições dão sustentação a este modo de pensar, não há lugar para outra coisa senão a manutenção das relações de exploração e dominação
Lembre-se que o seu destino cabe somente a você dar o direcionamento para o sucesso ou para decepção. Levante a cabeça e mantenha a esperança na sua capacidade. Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.
Alberto Leite Santos
Betão
Conhecimento
A aquisição continuada de conhecimentos é um valor invisível, necessário à sobrevivência
A aquisição continuada de conhecimentos gerais e específicos deve funcionar como garantia de empregabilidade. Bebês e vovôs deverão estar aprendendo sempre. São valores invisíveis, cada vez mais necessários à sobrevivência no mundo globalizado. Por esse motivo, o executivo que desempenha um papel de liderança deve observar a perecibilidade do saber, eleger meios de renová-lo e também instrumentalizá-lo dentro das corporações.
No caso da reinvenção das carreiras, essa habilidade é fundamental. Muitos utilizam saberes dinâmicos de seus hobbies e talentos pessoais para desenvolver novas atividades profissionais. É o cantor bissexto que vira promotor de eventos ou o tenista de fim de semana que começa a organizar competições esportivas.
Entretanto, acredito que esse processo de reinvenção da carreira deve se dar, de preferência, dentro da própria empresa, mesmo que em outras funções. Ali, já são conhecidos os modelos de produção, os sistemas de gerenciamento e as características do mercado. Larga-se com vantagem.
Há quem defenda nessa busca por capacitação uma cultura generalista. Há quem opte por uma cultura de especialização. Certamente, o indivíduo que diz "saber um pouco de tudo" não passa de um enrolador em termos profissionais. Recorrer a "superficialistas" é invariavelmente uma fria. Imagine: o carro enguiçou tarde da noite, com chuva, sobre a ponte de Ubatã ou na Marginal do Tietê. Chega o sabe-tudo, bem simpático, na sua Brasília vermelha. Ele arranca uma peça ali, corta uns fios, arrebenta um plastiquinho, assopra um buraco, até que o motor pega. O sujeito obviamente leva uma grana e some. Você retoma o volante e parece tudo bem. Mas o 16 válvulas pipoca percorre mais duzentos metros e morre. Antigamente, especialmente no Brasil, o faz-de-tudo e o palpiteiro costumavam gozar de prestígio, mesmo dentro das empresas. São personagens da época em que a ascensão profissional se dava na já citada "escadinha". Contava muito o tempo de serviço e o conhecimento era departamentalizado. Atualmente, a ordem é saber muito e profundamente sobre todas as coisas. Nas empresas, o crescimento deve se dar desta forma, em circuitos que cruzem todas as áreas de trabalho. E é importante que se conheça com profundidade a natureza de cada uma delas.
A verdade é que não se deve passar a vida inteira na manufatura, no RH, em vendas ou na contabilidade. Ficou mais difícil? Pode ser. Mas certamente a vida profissional fica bem menos monótona. As lideranças, portanto, devem oferecer meios para que essa mobilidade seja aproveitada pelos talentos. Na verdade, ninguém mais deseja ter chefe. Nem mesmo os índios — hoje eles têm líderes. As figuras de referência nas comunidades corporativas devem oferecer informações multidisciplinares a seus comandados. A organização de palestras, seminários e cursos de capacitação, por exemplo, deixou de figurar como custo. Trata-se agora de uma ação destinada a manter ou a conquistar vantagem competitiva.
Os novos líderes devem privilegiar a diferença. Afinal, somente os boçais contratam pessoas que reproduzem suas próprias características. Tudo bem fica mais fácil controlar uma turma de clones. Mas perde-se a possibilidade de construir uma equipe com habilidades diversificadas. É importante que os grupos de trabalho sejam compostos por homens e mulheres, jovens e velhos, brancos e negros. Mais do que uma ação afirmativa em favor das minorias, esses grupos atuam em sinergia. São células mais criativas de produção, em que uma saudável tensão dialética faz brotar novas soluções.
A pluralidade dentro da empresa facilita a compreensão de um mercado também cada vez mais plural. Se o objetivo é a busca por novas primaveras, será sempre recomendável que o jardim tenha a maior variedade possível de espécies de flores.
Alberto Leite ( Betão )
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