terça-feira, 30 de setembro de 2008

ME CONTEM UMA NOVIDADE!

Amigos,

Vejam o que acontece em nossa cidade, esta notícia foi vinculada em setembro de 2007. Eu pergunto: Quando Milton foi candido ele disse que não iria pagar o povo? Será que ele foi homem suficiente para dizer "adotem as providências que quiserem" na frente de seus candidatos?

E hoje? Quem é o candidato que Milton está apoiando? Quem será o sucessor da incompetência?

Você irá ajudar a eleger outro marginal da ética e caráter?

Pense nisso.

"Prefeito de Gongogi não paga trabalhadores

O prefeito de Gongogi, Milton Pereira dos Santos não paga os vencimentos do professores e servidores da Educação do Município há mais de três meses e já informou os trabalhadores que só efetuará o pagamento no mês de novembro. 
E não é só: a Prefeitura de Gongogi não fornece os contracheques; não pagou 13º salário e não paga os contratados desde o mês de março deste ano. 
Não dá para entender, afinal os repasses do Fundeb estão atualizados. Nas reuniões com os representantes do núcleo da APLB-Sindicato e com os representantes da Delegacia Central do Cacau-Coaraci, o prefeito Milton e a secretária de Educação, Neuba Costa, não justificaram onde estão sendo aplicados os recursos federais.
Na última reunião o prefeito mandou dizer, momentos antes do encontro, que estava doente e não poderia comparecer. A categoria está passando necessidades, sem condições de honrar seus compromissos. Além disso, a atitude da Prefeitura é ilegal. A resposta do prefeito a esses questionamentos foi: "Adotem as providências que quiserem".
 O núcleo da APLB-Sindicato, a Delegacia Central do Cacau-Coaraci ingressaram com Mandados de Segurança na Comarca de Ubaitaba, na tentativa de bloquear as parcelas do Fundeb para que a Prefeitura pague os salários dos servidores de Gongogi."

fonte: http://www.aplbsindicato.org.br/imp.php?ID=86

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Bom dia!

Mais uma semana aberta, estamos a 6 dias das eleições e tudo caminha, novamente, para um desejo geral de mudança, mas será que ela vem mesmo?

É sempre complicado aderir a mudanças num momento turbulento de tantos problemas pois o povo é compelido a acreditar que os problemas acabarão e não observam as novas necessidades de nosso município.

Isso não dura muito, não há mal que sempre dure.

sábado, 27 de setembro de 2008

Hino de Gongogi

Olá

Hoje procurei o Hino da ciade de Gongogi na net mas nada encontrei, alguém pode me ajudar e enviar para gongogi@gmail.com?

Agradeço a todos e tenham um bom fim de semana.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Nossos Políticos

Amigos

Dia 16 de setembro abri um tópico sobre as propostas de nossos candidatos a prefeitos da querida Gongogi, infelizmente, até agora não houve nenhuma movimentação dos candidatos ou coligados para mostrar ao povo de Gongogi o que pretendem fazer de nossa cidade.

Esta situação descreve dois problemas:

1º Nossos candidatos não possuem propostas reais e objetivas e vivem prometendo apenas suprir nossas carências com as mesmas "promessas" de sempres?;

2º As pessoas diretamente envolvidas na campanha dos "prefeituráveis" não acordaram para mais uma ferramenta de marketing chamada internet, redes sociais, youtube, etc.

É lamentável pois Gongogi não pode continuar sofrendo desta forma, agonizando com a corrupção ativa e passiva. Tão importante seria se nossa população "enxergasse" a verdadeira face do inimigo que vive manipulando através da desnutrição cultural dos mais necessitados.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Karl Marx manda lembranças



O que vemos não é erro; mais uma vez, os Estados tentarão salvar o capitalismo da ação predatória dos capitalistas . 

AS ECONOMIAS modernas criaram um novo conceito de riqueza. Não se trata mais de dispor de valores de uso, mas de ampliar abstrações numéricas. Busca-se obter mais quantidade do mesmo, indefinidamente. A isso os economistas chamam "comportamento racional". Dizem coisas complicadas, pois a defesa de uma estupidez exige alguma sofisticação.

Quem refletiu mais profundamente sobre essa grande transformação foi Karl Marx. Em meados do século 19, ele destacou três tendências da sociedade que então desabrochava: (a) ela seria compelida a aumentar incessantemente a massa de mercadorias, fosse pela maior capacidade de produzi-las, fosse pela transformação de mais bens, materiais ou simbólicos, em mercadoria; no limite, tudo seria transformado em mercadoria; (b) ela seria compelida a ampliar o espaço geográfico inserido no circuito mercantil, de modo que mais riquezas e mais populações dele participassem; no limite, esse espaço seria todo o planeta; (c) ela seria compelida a inventar sempre novos bens e novas necessidades; como as "necessidades do estômago" são poucas, esses novos bens e necessidades seriam, cada vez mais, bens e necessidades voltados à fantasia, que é ilimitada. Para aumentar a potência produtiva e expandir o espaço da acumulação, essa sociedade realizaria uma revolução técnica incessante. Para incluir o máximo de populações no processo mercantil, formaria um sistema-mundo. Para criar o homem portador daquelas novas necessidades em expansão, alteraria profundamente a cultura e as formas de sociabilidade. Nenhum obstáculo externo a deteria.

Havia, porém, obstáculos internos, que seriam, sucessivamente, superados e repostos. Pois, para valorizar-se, o capital precisa abandonar a sua forma preferencial, de riqueza abstrata, e passar pela produção, organizando o trabalho e encarnando-se transitoriamente em coisas e valores de uso. Só assim pode ressurgir ampliado, fechando o circuito. É um processo demorado e cheio de riscos. Muito melhor é acumular capital sem retirá-lo da condição de riqueza abstrata, fazendo o próprio dinheiro render mais dinheiro. Marx denominou D - D" essa forma de acumulação e viu que ela teria peso crescente. À medida que passasse a predominar, a instabilidade seria maior, pois a valorização sem trabalho é fictícia. E o potencial civilizatório do sistema começaria a esgotar-se: ao repudiar o trabalho e a atividade produtiva, ao afastar-se do mundo-da-vida, o impulso à acumulação não mais seria um agente organizador da sociedade. 
Se não conseguisse se libertar dessa engrenagem, a humanidade correria sérios riscos, pois sua potência técnica estaria muito mais desenvolvida, mas desconectada de fins humanos. Dependendo de quais forças sociais predominassem, essa potência técnica expandida poderia ser colocada a serviço da civilização (abolindo-se os trabalhos cansativos, mecânicos e alienados, difundindo-se as atividades da cultura e do espírito) ou da barbárie (com o desemprego e a intensificação de conflitos). Maior o poder criativo, maior o poder destrutivo. 
O que estamos vendo não é erro nem acidente. Ao vencer os adversários, o sistema pôde buscar a sua forma mais pura, mais plena e mais essencial, com ampla predominância da acumulação D - D". Abandonou as mediações de que necessitava no período anterior, quando contestações, internas e externas, o amarravam. Libertou-se. Floresceu. Os resultados estão aí. Mais uma vez, os Estados tentarão salvar o capitalismo da ação predatória dos capitalistas. Karl Marx manda lembranças. 

CESAR BENJAMIN, 53, editor da Editora Contraponto e doutor honoris causa da Universidade Bicentenária de Aragua (Venezuela), é autor de "Bom Combate" (Contraponto, 2006). Escreve aos sábados, a cada 15 dias, nesta coluna.